Uma experiência única e muito descritível (ao contrário do jargão)!
Durante o sábado passado, dia 07/05/2011 vai ficar marcado para sempre na minha memória. Poderia dizer que tudo começou na noite de sexta-feira com a recepção maravilhosa do Mestre Engelman.
tudo por que à princípio ele foi meu professor de In Design Cs2, em seguida avaliador de trabalhos pela net e em seguida grandiosíssimo amigo pelos pitacos e valiosos conselhos que tanto vem agregando ao meu conhecimento com a curta convivência, que espero, seja longa e duradoura.
Acontece que, graças a sua humilde e generosa visão apurada, ele enxergou no meu trabalho e nas minhas rabiscadas algo interessante que pudesse ser retransmitido e me sugeriu na lata, “topas uma palestra na impacta?”
Titubeando no início eu topei em uma segunda respirada profunda e aceitei o desafio: tentar quebrar a barreira que, como a maioria dos artistas, nos é imposta por um “código de defesa inconsciente” e “dizemos: não é pra mim”.
Só que sim, esta e outras oportunidades são com certeza para mim e para qualquer um dos profissionais e estudantes que estiveram presentes na palestra que tenham, além de uma bagagem e experiências para reverberar, muito desejo por interagir de formas mais surpreendentes possível.
Vou confessar uma coisa para vocês: desde que me conheço por gente, eu adoro estar em lugares aglomerados e com diferentes tipos de pessoas com seus contrastes e personalidades individuais compondo um cenário alternativo e eclético. O metrô para mim até hoje era minha referencia disto. Depois de sábado com certeza “palestrar” passou a integrar minha enciclopédia pessoal para definir este sentimento.
Numa só oportunidade pude observar tantas pessoas diferentes entre si e ao mesmo tempo iguais a mim: apaixonadas pelo desejo de sentar numa cadeira com uma mesa repleta de papéis lápis e uma idéia na cabeça para esmiuçar até a última ponta do grafite.
Cheguei até aqui (grandes coisas, huahauah, to no começo ainda, ok?) por que sempre fui muito cara de pau, além da tal coragem que identificou o amigo / mestre Engelman citou, mas muito além disso, eu acredito no que faço. Sem esta fé na minha capacidade, em que necessito desenvolver-me sempre, para atender as expectativas de quem confia no meu trabalho e além disso no que eu acredito e me proponho a criar.
Já li no clube do designer muitos relatos quanto às barreiras e preconceitos que muitos de nós enfrentaram (ou enfrentam até hoje) para poder se alimentar dessa força que nos♫ leva a cantaaaaaaar…por isso uma força estranhaaaaa no aaaar♪…er…ops…vertente errada…essa força que nos leva a criar as nossas artes para não morrer da verdade dura e fria! Parafraseando Niechtze E isso amigos ganha um gigantesco significado numa minúscula palavra monossílaba de duas letras: fé.
E eu vi isso na figura de um menino com que eu conversei instantes antes de iniciar a empreitada, quando ele estava ali, sentado no chão em frente a porta da sala onde ia rolar a palestra na maior naturalidade. O Engelman registrou, não sei se de propósito, alguns momentos nos quais eu me vi tempos atrás.
Quem diria o mala do Celo sendo “tietado” por um artista em “gestação”, menino que eu não sei o nome (Outch!)
Thiago e a Carol se arriscaram a desenhar um cara tão gato como eu (BLAAAAARGH!) registrados já aqui no escritório de Santos.
Agradeço ao Eduardo e demais profissionais da Impacta, ao camiseteria, ao Gustavo Duarte, ao Eduardo Baptistão, ao Rodrigo Arraya, aos meus colegas de trabalho Amparo, Salgado, kond e Mica que me deram vasta cobertura enquanto eu formatava e pesquisava para a palestra, a minha família e acima de tudo à Deus por esta valiosíssima oportunidade que, espero ser a primeira de muitas.
Aguardem….vou reverberar os contatos que começarem daqui em diante, ok?